Il “Brasileiro”


Em 1982, o Brasil foi eliminado da Copa pela Itália, que se consagraria campeã. Na cabeça de todo torcedor brasileiro, o carrasco daquele jogo foi……. Paolo Rossi. Não demorou muito e com certeza esse foi o primeiro nome que lhe veio a cabeça. Mas quem pensou nele se enganou. O verdadeiro nome daquela equipe campeã era, Bruno Conti.

E para quem não acredita, basta perguntar a Pelé ou Falcão. O Rei do futebol deu a ele o título de melhor jogador da Copa daquele ano. Já Falcão foi ousado, e chegou a dizer que “Bruno Conti era o verdadeiro jogador brasileiro naquela partida.”

Elogios a parte, Bruno realmente era um fantástico jogador. Com seu 1,69m fazia qualquer gigantão a sua frente entortar a coluna. Era um ponta-direito rápido, de drible fácil e sempre objetivo. Foram essas qualidades que fizeram dele um dos maiores jogadores da Itália.

Jogou quase a vida toda pela Roma, e lá foi campeão de 4 Supercopas Italianas (1980,81,84 e 86) e de um Campeonato Italiano ao lado de Falcão (1983). Mas nada se iguala a levantar a taça do mundo, coisa que Bruno fez em 1982.

Na Copa seguinte, 1986, ele voltaria a disputar o mundial, mas não com o mesmo sucesso. Seria eliminado nas Oitavas de finais.

Raça, lealdade e técnica


Quem pensa que na hall da fama do futebol não existe espaço para zagueiros se enagan e muito. Um grande exemplo é Frazn Beckenbauer, jogador que já desfilou seus feitos por aqui. Mas o zagueiro de hoje não era tão artilheiro. Mas era leal, com muita técnica, e aliava tudo isso a mais apurada raça. Já sabe quem é? Quer outra dica? É paraguaio. Ficou fácil né?!

Carlos Gamarra foi o maior zagueiro da história do Paraguai. Se você dúvida disso, vamos aos números. Na copa de 1998 encantou o mundo ao jogar as 4 partidas disputadas pela sua seleção, e terminar a competição com apenas 2 gols tomados e nenhuma falta cometida.
Gamarra conquistou o futebol brasileiro também. Na sua primeira passagem pelo Internacional, se destacou ao ajudar a equipe na conquista do campeonato gaúcho de 1997. No Corinthians foi aonde brilhou de verdade. Ajudou o clube na conquista do Brasileirão de 98 e do Paulistão de 99, como capitão da equipe.
Apesar das grandes atuações no futebol sulamericano, Gamarra nunca conseguiu se firmar na Europa. Nas suas oportunidade que foi para o velho continente, voltou sem conqustar um título se quer. Somente na sua terceira passagem na Europa, após se transferir de um time grego para a Inter da Itália, é que Gamarra pode comemorar seu maior sonho. Vencer na Europa.
Na Itália ele jogou em 2002.No ano de 2005 ganhou a Copa da Itália, mas logo depois deixou de ser aproveitado, e retornou ao futebol brasileiro vestindo as cores do Palmeiras. Não obteve o mesmo sucesso de Inter ou Corinthians, mas conquistou a torcida, sempre com sua técnica, raça e lealdade.
Com a camisa de sua seleção Gamarra jogou 110 partidas oficias, marcando 12 gols. Disputou 3 copas, as de 98, 2002 e 2006. Em ambas ajudou o Paraguai a chegar até as oitavas de final da competição. Marca superada apenas pela seleção Paraguai de 2010, que chegou até as quartas de finais. Ao todo, em sua carreira, jogou 549 jogos e comemorou a bola na rede por 35 vezes
Gamarra não foi eleito nenhuma vez o melhor do mundo, se quer levantou a taça de Campeão do Mundo. Mas sua qualidade e classe são de poucos, e sem dúvida ele é uma lenda do futebol. Afinal, quantos zagueiros por aí jogaram uma copa e não fizeram uma falta?

O zagueiro artilheiro


Beckenbauer erguendo a taça da Copa do Mundo

O líbero alemão mais famoso, e talvez o mais talentoso de todos os tempos, merece respeito. E merece por ter conquistado a Copa do Mundo por duas vezes, uma como jogador e capitão da seleção e outra como treinador. É claro que há essa altura vocês já sabem de quem estou falando. Do Kaiser, Franz Beckenbauer.

O jogador era conhecido por Kaiser (Imperador em alemão) pelo seu comportamento dentro e fora dos campos. Nasceu em 11 de setembro de 1945, em Munique, logo após o fim da Segunda Grande Guerra. O jogador iniciou rápido sua carreira. No dia 6 de junho de 1964, com apenas 13 anos, fez sua estréia pelo time juvenil do Bayern. Jogou aquela partida como meia esquerda. Mas ele mostraria seu verdadeiro futebol como líbero, posição que alguns acreditam que o alemão tenha reinventado.

Beckenbauer atuou com a camisa da Alemanha por 103 vezes. Venceu a Copa em 1974 como jogador, e em 1990 como treinador. Com a camisa do Bayern, mais sucesso.Foram cinco títulos do Campeonato Alemão, quatro Copas da Alemanha e uma Copa Européia.

Mas o grande diferencial desse jogador não são apenas suas conquistas ou apelido. Na defesa ele era sólido e eficiente. O surpreendente era sua presença no ataque. Não há ainda nínguem que possa ser comparado com ele em sua posição. Na estréia da Copa de 66, quando a Alemanha foi vice campeã, a seleção bávara goleu a Argentina por 5a0. Beckenbauer marcou duas vezes nesta partida, e marcaria mais duas vezes durante a copa. Apesar da derrota da Alemanha, Beckenbauer conquistou o mundo. Em sua primeira Copa do Mundo marcou quatro gols. Nenhum defensor já tinha alcançado tal feito. Isto o fazia notável e encatava os torcedores alemães e do mundo todo.

Um zagueiro artilheiro. Esta é a melhor definição do que foi Franz Beckenbauer. Aliás, o maior zagueiro artilheiro de todos os tempos é mais apropriado. Ao todo foram 632 jogos e 77 gols marcados em toda a carreira. Franz é tido na Alemanha como Pelé no Brasil, ou Maradona na Argentina. Por isso mesmo ele merece estar aqui.

O Sobrevivente


Bobby ergue sua bola de Ouro com a camisa do Manchester United

Bobby Charlton foi um escolhido. Não só pela sua habilidade no futebol, aliás, esporte que respirava. Bobby amava o futebol, e o futebol o amava, e no meio de uma tragédia Bobby foi um dos poucos escolhidos para continuar sua carreira.

Em Fevereiro de 1958, o Manchester, clube no qual Charlton jogava, fazia uma viagem de avião quando o mesmo caiu e matou a maioria dos jogadores. Com a sorte de poucos, Bobby se feriu gravemente mas felizmente sobreviveu e continou sua carreira.
Pelo Manchester o craque conquistou 3 vezes o campeonato inglês, uma Copa da Inglaterra e uma Copa dos Campeões da Europa. Mas sua maior conquista sem dúvida seria pela seleção inglesa.
Em três oportunidades disputando a Copa do Mundo (62, 66 e 70), o jogador disputou 14 partidas nas quais marcou quatro gols. Ao total em sua carreira foram 750 jogos e 247 gols. Na semifinal de 1966 faria o impossível. Marcou 2 gols na vitória por 2a1 contra Portugal de Eusébio, garantindo o English Team na grande finalíssima.
Nesse ano, após disputar a final contra a Alemanha e conquistar o primeiro e único título mundial inglês, Bobby ganharia a Bola de Ouro devido a suas apresentações não só pelo mundial, mas pelo Manchester também.
Robert “Bobby” Charlton ainda é visto como o maior jogador que a Inglaterra já teve, não só por suas conquistas, mas por sua superação e sua história para o futebol.

A Pantera Negra de Portugal


Jogador português era exímio fazedor de gols

Portugal não é uma equipe tão tradicional assim no futebol mundial, mas lança lá seus craques. A bola da vez é Cristiano Ronaldo. Muitos dizem que joga o fino da bola, outros dizem que é apenas mais um rosto bonito no mercado. Seja como for, o perfil de hoje vai relembrar uma figura que, diferente de Cristiano, é sem sombra de dúvida a maior lenda do futebol português.

Eusébio Ferreira da Silva era conhecido pelo apelido de “Pantera Negra”, graças a cor de sua pele. Seu destaque e reconhecimento veio através do Benfica. Com a camisa do clube vermelho de Portugal, Eusébio atingiu uma marca que nenhum outro centroavante conseguiu. Em 15 temporadas no Campeonato Português o atacante disputou 301 partidas e marcou 317 gols ao todo, alcançando a média de 1,05 gols por jogo.

Além disso, sua fama de artilheiro não ficava restrita a campeonatos nacionais. Em 1966, o jogador foi o grande responsável pela honrosa terceira colocação de seu país na Copa do Mundo. Como Eusébio conseguiu isso? Simples, marcando 9 vezes em apenas 6 partidas. Uma média de um gol e meio por partida.

Não fosse o bastante essas incríveis marcas, os títulos conquistados por ele também impressionam. Foram 13 campeonatos nacionais, 5 copas de Portugal, 2 Copa dos Campeões da Europa e uma Bola de Ouro (prêmio dado ao melhor jogador de futebol da europa) em 1965.

Pela seleção disputou ao todo 64 partidas, marcando 41 gols. É sem dúvida o maior símbolo do futebol português. Um atacante brilhante como poucos. Jogador raro, e de qualidade que faz falta e deixa saudades ao futebol português e mundial.

Raúl Madrid


O Real Madrid se despediu de um dos maiores jogadores de sua história. Após 15 temporadas vestindo a camisa branca do time da capital espanhola, o atacante Raúl Gonzalez mudará de equipe. O espanhol será jogado do Schalke 04 na próxima temporada.

Após 741 jogos entre 1994 e 2010, Raúl vestirá pela primeira vez na carreira uma camisa que não seja a do Real Madrid. Raúl chegou a um acerto para defender o Schalke 04 da Alemanha. O espanhol tinha propostas de times dos Estados Unidos e China.

Raúl deixa o Real Madrid com o status de ter sido o jogador que mais vezes vestiu a camisa da equipe. O espanhol também é o jogador que mais anotou gols pelo time da capital espanhola. O camisa 7 somou 323 tentos com os “Merengues”. O jogador alcançou o feito em 2009 ao abrir o placar diante do Sporting Gijón.

Com Raúl no elenco, o Real Madrid venceu o Campeonato Espanhol em seis oportunidades. O jogador também participou das últimas três conquistas de Champions League. Em 1998 e em 2002 o jogador fez parte do grupo que conquistou o Mundial Interclubes.

Veja a homenagem do Real Madrid para seu ex-jogador:

O Doutor do calcanhar de ouro


Sócrates com o punho cerrado, em ato político. Suas comemorações se caracterizaram por esso gesto.

Muitas vezes ouvimos algumas pessoas dizendo que o futebol é bem mais que futebol. Que tem um poder ideológico, que tem a magia de transformar vidas e realizar sonhos. Pois bem, no caso de nosso ídolo de hoje, essa frase tem muita verdade em si. O futebol de Sócrates era taõ grande quanto seu nome. Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Viera de Oliveira.

Alguns especialistas costumam dizer que Sócrates jogando de costas era melhor que muita gente jogando de frente. Aliás, seus passes de calcanhar, quando jogava no Corinthians, foram o que mais marcaram sua carreira, até mais que os gols antológicos. E Sócrates não dava esses passes para menosprezar o adversário. Ele os fazia por necessidade.

Com 1,92 metros, dominar a bola e girar era um problema para o rapaz alto, magro e com os pés grandes. A solução então foi se especializar no toque de calcanhar. E parece ter conseguido, afinal entre os muitos apelidos do Doutor esta o de “Calcar de Ouro”. E foi com esse futebol que foi levado para a seleção de 82, uma das mais técnicas e habilidosas da História das Copas.
Na seleção foram 63 jogos, e 25 gols marcados. Disputou dois mundias, o de 82 e o de 86. Em 82, comandado por Telê Santana, o jogador era um dos pilares daquela seleção. Porém foi eliminado ainda na 2ª fase da competição. Em 86 chegou até as quartas de finais, antes de cair diante da França. Em mundias, disputou 10 partidas e marcou 4 gols.
Sócrates era craque dentro e fora de campo. Apesar de ser contra as concentrações e treinos, Sócrates sempre subiu em palanques e discursou sobre a vida politica do Brasil, na época da Ditadura. No Corinthians, criou-se até o período da Democracia Corinthiana. Os jogadores participavam de todas as descisões do clube. Foi no clube paulista também que mais marcou gols. Foram 172 gols em 298 jogos. Média de 0,57 por partida.
Em 84, defendendo o voto direto para presidencia do país, o Doutor declarou que se a emenda fosse aprovada no congresso ele não sairia do país ” nem pelo maior dinheiro do mundo.” A emenda foi rejeitada e assim Sócrates se transferiu para a Fiorentina. Depois voltou ao Flamengo, passou ainda pelo Santos antes de encerrar sua carreira.

Zinédine Zidane


Zidane se despedindo da França e do futebol, na Copa de 2006.

A França mais uma vez decepcionou em um mundial. Mas deve ser porque sentiu a falta de um craque com uma classe e estilo único para o futebol. Basta ir ao Youtube e digitar “Zidane”, e aí você entendera porque esse jogador tinha uma era diferenciado em campo.

O craque francês disputou 3 mundias, o de 1998,2002 e 2006. E assim como Pelé, em seu primeiro ano de Copa do Mundo já levou o caneco. Óbvio que não tinha 18 anos. Mas mesmo assim, trouxe o primeiro e único título da França até hoje. Título conquistado com dois gols na final contra o Brasil.

Pela França, em Copas do Mundo disputou 12 partidas e tem um retrospecto de dar inveja. 7 vitórias, 4 empates e apenas 1 derrota em três anos de Copa do Mundo. Além disso marcou 5 gols ao todo, e 3 deles em finais de Copa do Mundo.

Era considerado completo. Sabia o que fazer com a bola em seus pés, enxergava o jogo como poucos. Sempre botava o atacante na cara do gol, chutava bem. Tanto os passes, quanto o seu domínio de bola eram fantásticos. Foi eleito pela Fifa três vezes o melhor jogador do Mundo, isso sem falar no prêmio Bola de Ouro

Chegou a outra final de copa do mundo, em 2006, contra a Itália. A França perdeu o jogo nos pelnatis. Zidane teve que assistir a final do vestiário, já que havia sido expulso por cabeçada em Materazzi. Muitos acreditam que esse fato manchou sua carreira. Tendo ou não manchado, seu currículo é digno de inveja. Afinal, foram 2 Mundiais interclubes, 2 Champiosn League, 1 Copa do Mundo.

Um cracasso de bola sem dúvida, e o futebol deve agradecer por tudo que ele fez.

Perfil: Pete Sampras


Com Wimbledon já em andamento, nada mais conveniente do que trazer o perfil do maior campeão do mais charmoso torneio do circuito de tênis. Pete Sampras é o homenageado da vez no O Esportissímo.

Sampras é um ex-tenista americano. O jogador é tido por muitos como o maior nome do esporte em todos os tempos. Antes da presença do suíço Roger Federer no circuito, a escolha de Sampras como o número 1 da história do tênis era quase unânime.

Sampras venceu 14 torneios de Grand Slam. Até a disputa de Roland Garros na temporada passada, o americano era o maior vencedor dos maiores torneios de tênis. No entanto, Federer conseguiu ultrapassá-lo.

Se Sampras não detém mais o maior número de títulos de Grand Slam, ao menos o ex-jogador ainda se orgulha de ser o tenista que mais semanas passou na liderança do Ranking dos Tenistas Profissionais. Sampras tem um total de 286 semanas no topo da lista da ATP.

Sampras se consagrou na grama inglesa de Wimbledon. Foram sete títulos em 14 disputas do Grand Slam inglês. O ex-tenista conquistou um tri-campeonato entre 1993 e 1995 e um tetra entre 1997 e 2000.

Ao longo da carreira, Sampras conquistou 64 títulos como profissional. Além disso, o jogador encerrou por seis anos consecutivos (1993-1998) como o tenista número 1 do ranking da ATP.

Sampras fez sua despedida do circuito mundial em grande estilo. O americano derrotou seu maior rival, Andre Agassi, em uma final do Grand Slam US Open de 2002. Já em final de carreira, o extraordinário tenista surpreendeu e venceu pela quinta vez em casa.

Confira os melhores momentos desta final:

Camisa 10 da Azurra


Com muito estilo, Baggio desfilava sua habilidade e seus cabelos pelos gramados do mundo todo

Chamado de “Brasileiro” por seus conterrâneos devido ao seu talento, ele foi sem dúvida o craque da Itália na década de 90. Como um amigo meu costuma dizer, ele não vendia chuteiras, mas sempre jogou muita bola. A única coisa que falta a Roberto Baggio, é a Copa do Mundo.

Baggio dominava a bola como poucos, e mais ainda, sabia como ninguém o que fazer com ela nos pés. Em sua primeira participação em copas do Mundo, no ano de 1990, Baggio marcou um espetacular gol diante da Thcecoslováquia, após arrancar com a bola dominada ainda no meio de campo. Ao todo pela seleção, Baggio marcou 9 gols em 16 partidas, durante as três copas que jogou. O destaque é para a Copa de 94, quando marcou 5 gols e ajudou a Itália a chegar a decisão.

O camisa 10 da Azurra marcou mais de 300 gols na carreira. Ainda conta em seu cúrriculo, uma copa da Itália, uma Copa da UEFA e 2 Scudettos. Em 1993 foi eleito pela Fifa o melhor jogador do mundo. Sua especialidade era a cobrança de bola parada. Não a toa ganhou até um jogo em sua homengem, chamado de “Batendo falta com Roberto Baggio.”

Baggio, já próximo ao fim da carreira, chegou a marcar 22 gols em 30 partidas, o que lhe confera a marca respeitável de 0,73 gols por jogo. Além disso, o jogador foi eleito no ano de 1993 como o jogador europeu do ano.

Com relação aos penaltis, Baggio sempre foi o cobrador oficial por onde quer que tenha passado. Cobrou na carreira 91 penaltis e converteu 76. Aproveitamento de 83% das cobranças. Mas na final de 94 veio sua maior decepção. Errou a cobrança na disputa do título da Copa do Mundo, desperdiçando a chance de ser campeão mundial, e eleito mais uma vez o melhor do mundo pela Fifa.

Baggio encerrou sua carreira no final da temporada 2004/2005. Coincidência ou não, na copa seguinte, logo após a sua aposentadoria, a Itália foi campeão mais uma vez. E o mais curioso, o triunfo veio nos penaltis.